Atualidades e psicologia

Mulher maravilha só é bacana no cinema: na vida real é sobrecarga mesmo

Mulher maravilha só é bacana no cinema: na vida real é sobrecarga mesmo

Dia 08 de março é considerado o dia da mulher, mas um dia é muito pouco para comemorar e venerar aquelas que se dedicam a tantos papéis cotidianamente, nas suas mais diversas possibilidades, profissional, maternidade, filha, esposa, amiga, dentre outros, mas muitas vezes acabam deixando de lado o seu papel principal: ser mulher.  

Ser mulher não é um papel fácil. É preciso muita coragem para lutar por seus ideais, se fazer respeitada e valorizada em seus múltiplos papéis e escolhas. 

Viver numa sociedade de padrões não é moleza. É preciso fazer muitos malabarismos para conseguir se “encaixar” neles, determinando seus próprios padrões.  

Somos taxadas de insanas, doidas varridas, fracas, desequilibradas, fortes, corajosas, guerreiras e tantos outros adjetivos. Adjetivos estes, que muitas vezes são usados para diminuir ou caricaturar a força feminina. Só que mais do que ser reconhecida por seus talentos e habilidades, o que toda mulher quer é ser respeitada por quem ela é.  

Existem dois tipos de mulheres: as fortes e aquelas que ainda não descobriram a sua força! Seres plurais, com possibilidades e habilidades infinitas. Mas por uma imposição social, não é estimulada, desde criança, a conhecer a força e o poder que realmente tem.  

As mulheres têm buscado conquistar cada vez mais seus espaços na sociedade, e muita das vezes, é no setting terapêutico que essa jornada se inicia. Às vezes, por construções sociais acerca do papel ainda arcaico da mulher na sociedade, muitas ainda se encontram sob o papel da submissão. E, ao embarcarem na jornada do autoconhecimento, se entendem e encontram suas infinitas possibilidades de desempenho de papéis. 

É no processo psicoterapêutico que as mulheres descobrem possuir uma força inimaginável, e também aprendem que o papel de mulher maravilha só é bacana no cinema. Na vida real é sobrecarga mesmo. E vão ainda mais longe: aprendem a não se sentirem culpadas por não querer ocupar mais esse papel. Ah, que conquista isso! 

A maior arma da mulher é conhecer a sua essência. É preciso aprender a olhar mais para si, atender às próprias necessidades. Aprender a vestir-se mais de si, a se amar em primeiro lugar e qualquer circunstância. Acredite na sua força, determinação e poder de escolha pra ser exatamente o que você quiser ser!

Psicóloga Elaine Oliveira
CRP 06/182833

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