18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil
O dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil. O maio laranja é uma iniciativa que pretende dar visibilidade a esse assunto que infelizmente acontece e ainda é um tabu para sociedade.
Casos de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes são mais comuns do que se imagina. Podemos conceituar o fenômeno do abuso sexual contra crianças e adolescentes como:
- Todo ato de natureza ERÓTICA;
- COM ou SEM contato físico;
- COM ou SEM uso de força;
- Entre um adulto ou adolescente mais velho e uma criança ou adolescente.
Geralmente os casos de abuso sexual com crianças e adolescentes ocorrem por pessoas conhecidas ou familiares, em ambientes que deveriam ser sinônimos de proteção e segurança.
Como identificar um caso suspeito de abuso sexual infantil/juvenil:
- Mudança de comportamento: alteração de humor, agressividade, medo, vergonha excessiva, isolamento, desconfiança, tristeza;
- Indícios físicos: marcas no corpo, lesões, dores, dificuldade de andar ou sentar;
- Mudança nos hábitos: alteração no sono, alteração na alimentação, desinteresse em atividades com costume de fazer.
Vale lembrar que nem toda mudança citada está diretamente ligada ao abuso sexual contra crianças e adolescentes, podendo esses fatores estarem ligados à outros questões. De todo modo, é preciso estar sempre atento a mudanças repentinas. Por isso é importante apresentar sempre uma postura receptiva e de abertura ao diálogo com crianças e adolescentes demonstrando ser uma pessoa em que elas possam confiar.
É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao seu desenvolvimento de forma segura e protegida, livre do abuso e da exploração sexual.
Para denunciar disque 100.
Mikaelle Kathrine | Psicóloga – CRP 09/14535
Psicóloga formada pelo Centro Universitário de Anápolis UniEvangélica/2020. Estagiei no INMCEB e na Clínica Recanto Reviver, em ambos trabalhava com os familiares dos pacientes e com grupos de pacientes com dependência química e transtornos mentais. Participei de projetos de extensão, diretora de liga acadêmica e monitora em psicodiagnóstico infantil. Nos estágios obrigatórios atuei na Santa Casa de Misericórdia, no Assisten e na Clínica-escola com orientação na psicanálise. Atualmente, pós-graduanda em Psiquiatria e Saúde Mental da Infância e Adolescência. Realizo atendimento clínico com crianças, adolescentes e adultos.