Cuidado Integrado

Por que sinto fome quando estou triste?

Por que sinto fome quando estou triste?

É fome ou emoção?

Como as emoções afetam nossa relação com a comida:

Já reparou como nem toda vontade de comer vem da fome física? Às vezes, o desejo de comer está diretamente ligado ao que estamos sentindo, e não ao que nosso corpo realmente precisa. A comida se torna uma forma rápida de tentar acalmar a mente, mas, infelizmente, o alívio é temporário. Quando o efeito passa, as emoções continuam ali, e a culpa pode aparecer logo em seguida. Isso nos leva a um ciclo de busca por consolo na comida, que muitas vezes só perpetua o problema.

Fome real vs. fome emocional

Embora possam parecer a mesma coisa, a fome real e a fome emocional são bastante diferentes. A fome real é gradual, vem de dentro do corpo e se apresenta com sinais claros, como o estômago roncando. Já a fome emocional aparece de forma impulsiva e está geralmente associada a sentimentos como ansiedade, tristeza ou frustração. Nesses momentos, a comida se torna um refúgio temporário, uma tentativa de controlar ou aliviar essas emoções intensas.

Como a psicoterapia pode ajudar?

A boa notícia é que entender essas diferenças é o primeiro passo para melhorar nossa relação com a comida. E é aí que a psicoterapia pode entrar. Com o acompanhamento terapêutico, podemos encontrar um espaço seguro para explorar as emoções que nos levam a recorrer à comida como forma de consolo. A terapia oferece ferramentas valiosas, como regulação emocional, mindfulness e técnicas de mudança de padrões de pensamento, que nos ajudam a lidar com as emoções de forma mais equilibrada. O objetivo não é eliminar os sentimentos, mas aprender a acolhê-los de maneira saudável, sem que eles nos controlem.

Desenvolvendo uma relação mais saudável com a comida

Ao longo do processo terapêutico, podemos aprender a identificar quando estamos realmente com fome e quando a fome é emocional. Isso nos permite fazer escolhas alimentares mais conscientes e, ao mesmo tempo, desenvolver formas mais saudáveis de lidar com as emoções, sem que a comida seja o nosso único recurso para alívio.

 Psicólogo: Thalyta Christina

CRP: 09/20221

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