Cuidando de quem já cuidou
Não é novidade pra ninguém que a nossa população envelheceu. Hoje em dia temos muito mais idosos do que há alguns anos atrás. E graças à ciência, tecnologia e descobertas, podemos curtir os nossos “velhinhos” por mais tempo. No entanto, diante disso muitas famílias têm se perguntado “Como cuidar de quem cuidou de mim?” ou “Há o que eu possa fazer?”. A resposta é SIM!! Você pode fazer a diferença na vida do “seu” idoso.
O primeiro passo, e talvez o mais importante deles é: Deixe-o falar. À medida em que falam, eles vão desenvolvendo memória, cognição, organização do pensamento e também a própria fala. O que ajuda a exercitar o cérebro e assegura ao idoso sentimento de importância.
Outro fator fundamental é ajudar o idoso a manter ou resgatar sua autonomia, que muitas vezes se perde pelo caminho, ou lhe é arrancada com certa agressividade. Todos nós gostaríamos de ter nossas vontades atendidas, queremos fazer nossas próprias coisas. Com o idoso não é diferente! O fato de estar tendo uma vida longa não anula seus desejos e sentimentos.
Faça com ele aquilo que ele gosta ou gostava de fazer. O resgate de boas memórias tende a fortalecê-lo do ponto de vista emocional, fazendo com que o seu ente querido tenha mais momentos de prazer e, consequentemente, uma boa qualidade de vida.
E por fim, busque atividades em que o idoso possa se envolver e se satisfazer, resgatando autonomia e inserindo-o nas atividades cotidianas: Limpar a mesa após o café, cuidar de plantas, colher verduras, fazer suco, cantar músicas antigas, ver revistas, ler, rezar/orar, dançar, montar quebra-cabeça, fazer sanduíche, etc. Desse modo o idoso pode se sentir útil e ainda curtir mais momentos junto de seus familiares.
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Imagem: Extraída do Google Imagens